domingo, 30 de março de 2008

Évora

Sabe aquelas cidades que são tão pequenas no tamanho mas que respingam história em cada esquina? Pois bem, Évora é uma delas.
A cidade tem pouco menos de 60 mil habitantes e é tombada pelo patrimônio mundial. Por quê?
Primeiro por ser uma cidade extremamente organizada e conseguir preservar a maioria dos monumentos, com uma beleza arquitetônica notável e uma grande muralha que cerca o centro histórico da cidade.
Ainda, se olharmos em volta vamos ver que existe herança moura, cristã e até romana... Talvez isso seja o diferencial da cidade, que tem belas igrejas contruídas em várias épocas, seja barroco, neo-clássico, etc.
As grandes atrações da cidade, na minha opinião, além dessa coisa meio inexplicável de andar pelas ruelas limpas e intimistas que também senti na Espanha, é o Templo de Diana, a Capela dos ossos e a catedral.
O templo de Diana é uma herança romana do sec. II, e só isso já me impressionou bastante, apesar de seu um monumento pequeno e não estar em perfeitas condições.
"Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos". Eis o que se encontra na entrada da Capela dos Ossos. Seu revestimento interno é feito COMPLETAMENTE por ossos humanos. É horrível, tem um clima muito pesado e sem dúvida saí muito bolado de lá. Conta a história que dois frades que tomavam conta da Igreja de São francisco estavam com problemas no cemitério da cidade e resolveram fazer essa capela para meditação e reflexão sobre a morte. São ossos de 5 mil pessoas... é impossível não fazer essa reflexão estando lá. Ainda há dois corpos mumificados na parede, de um homem e de uma criança. Horripilante. Muitos crânios compõem a arquitetura do lugar criando formas e simetrias. Fotos? tirei sim.
A catedral é linda, tem um arco enorme na frente e parece que tem 700 anos de história. Num sei muito sobre sua história.


Aqui acabo as descriçoes dos lugares e vou colocando as fotos depois mais devagar. Voltarei a minhas reflexões mais filosóficas e poéticas, estou precisando disso.


abraços

sexta-feira, 28 de março de 2008

Fotos Córdoba











Mesquita de Córdoba

Continuando a viagem...

Bem, tive trabalho de antropologia nesta quinta e por isso estava estudando pra apresentação, que por sinal não foi boa. Agora, fingindo que tenho mais tempo, voui finalizar a descrição da viagem. Prometo que serei suscinto.

Depois de Córdoba o dia inteiro, decidimos seguir viagem a Granada. A viagem dura cerca de duas horas e conseguimos, com algum empenho, encontrar a casa da amiga dos meninos: Nila. Como chegamos à noite, a idéia era beber um pouco na casa da Nila e depois saírmos para algum lugar, assim foi feito. Granada é uma cidade tipicamente universitária, e isso significa que a noite também é movimentada. Ainda na casa de Nila provamos um tal de Narguilé, que é uma parada árabe que mistura licor de limão, bagaço de maçã e fumo. A gente meio que bebe fumando. Bem legal e com gosto agradável.
No outro dia (dormimos eu e rodrigo no carro), precisávamos de banho para sair. Demorou muito e acho q mais legal mesmo foi quando peguei o mapa da cidade e fiz o meu roteiro sozinho e Rodrigo me acompanhou, porque o resto do povo estava meio cansado.
A cidade deve ter perto de 250 mil habitantes e com certeza absoluta é a mais representativa da herança moura no sul da Espanha.
Granada foi a última cidade da Espanha a ser conquistada pelos reis catolicos, e a grande atração da cidade - afora os belos bairros de Albaicin e Sacromonte, em que temos muitos, mas muitos ciganos mesmo (a arquitetura das casas, as tabernas, tudo é bem representativo dessa presença) - é a Alhambra, um conjunto arquitetônico impressionante, considerado dos mais importantes de toda Europa.
A história da Alhambra confunde-se com a história desse conflito bélico e religioso entre cristãos e mouros. O primeiro monumento, o Alcazár, é uma fortificação do século IX, construido pelos mouros, depois dessa primeira fortificação (que fica num local bem alto da cidade, e precisamos subir pelo menos 1 km), foram sendo construídos outros monumentos, entre palácios, jardins, igrejas, etc, etc. Tem uma beleza arquitetônica imensa e guarda pelo menos mil anos de história. A retomada da Alhambra é representativa para todo o mundo ocidental, haja vista a marcada função simbólica daquele lugar para o mundo islâmico. Depois mostro as fotos. De lá vemos toda a cidade de Granada, os outros mirantes que existem, e também Sierra Nevada, o lugar da neve onde fomos no outro dia.
Tipo, Sierra Nevada fica a quase 4 mil metros de altitude e é frio (grande coisa Hugo, isso é óbvio. rs). Mas foi legal ver a famosa neve, fazer milhares de fotos e sentir um pouco de nostalgia pensando comigo mesmo sobre como os rumos da vida vão levando a gente para tantos lugares e situações diferentes. Nunca havia me visto na neve, ainda mais na Espanha, ainda mais numa viagem maluca com três cariocas e um paulistano. Coisas da vida. Fotos depois.

Depois falo sobre Évora, porque ela merece, digamos, uma pesquisa maior sobre alguns lugares que visitei.


abraços e juro que acabo essa história de viagem ainda hj.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Mais fotos sevilla








Fotos Sevilla













Catedral de Sevilla




Escrevendo um pouco mais

Pois bem, como havia dito no último post, só podia escrever mais alguma coisa na segunda ou na terça. Agora vão meus comentários.

A Viagem até a Espanha foi tranquila, alugamos carro (eu, Bernardo,Rodrigo e duas amigas dos meninos) para economizar e acabamos conseguindo pegar um carro a dieses (aqui, gasóleo) o que também facilitou.
Com o meu guia do viajante na mão (obrigado cunhadinha!) e com mapas das estradas de Portugal e Espanha foi mais ou menos tranquilo nos encontrar. Chegamos a Sevilla muito tarde já, perto de 1h da manhã. A cidade é grande e foi muito difícil nos achar na cidade e também não queríamos pagar albergues muito caros, o que acabou fazendo com que nós deixássemos o carro em um estacionamento público e saíssemos direto para o bairro da Santa Cruz, conhecido pela agitação noturna. Um adendo: eu, rodrigo e bernardo fizemos questão de pegar cada um um vinho, e saímos pelas ruelas do bairro de santa cruz sem entender porque todos nos olhavam... a questão era que não se podia andar com garrafas de vidro nas ruas, parece que nem beber se pode nas ruas de Sevilla... dá multa de 150 euros... doido é doido. Ainda bem que deu td certo.
Ou melhor, não tão certo assim, pois acabamos nos perdendo e ficamos procurando o lugar do carro por três horas, o que deixou todo mundo estressado e meio puto da vida.
Voltando para o carro, dormimos um pouco por lá mesmo e fomos buscar os mapas turísticos da cidade no outro dia, para tentar fazer um roteiro da cidade e procurar lugares baratos para ficar. A questão é que Sevilla é a quarta maior cidade da Espanha, e na Semana Santa tudo fica muito lotado... resultado: não achamos lugar barato pra ficar.
A cidade é bem cosmopolita e organizada, é cortada de norte a sul por um rio (acho que o nome é guadalquivir) e tem uma orla bem legal, onde as pessoas fazem piquenique, bebem alguma coisa, enfim. Como toda cidade no Sul da Espanha, Sevilla ainda guarda resquícios da época do domínio mouro, traduzido muito bem na sua Catedral. Gente, essa Catedral é enorme e conta-se que ela foi construida pelo mouros e depois modificada pelos cristãos. Tirei fotos do lugar, não se preocupem.
Passamos também pela Plaza de Espanha, construída no início do século xx para abrigar competições esportivas, mas que não deu certo. A praça é linda, semicircular, com azulejos homenageando as principais cidades da espanha de um lado, uma torre do outro e uma fonte no meio. Belo lugar.
A cidade em si é muito bonita e senti um pouco de tristeza por não termos desfrutado melhor dela, porque como estávamos bem cansados, decidimos ir à Cordoba, pois haveria mais possibilidade de encontrarmos lugares baratos. No fim do dia, perto das 18h, fomos para Córdoba e conseguimos um Hostel barato e bem no Centro Histórico.
Em Córdoba foi mais tranquilo pois pudemos descansar à noite e acordamos cedo para visitar os lugares.
A Mesquita de lá (a influência moura é uma tônica da viagem inteira) é a terceira maior em extensão territorial, e conserva, curiosamente, um hibridismo religioso notável. Quando do domínio cristão foram feitos altares, colocadas imagens, etc, mas foram conservados elementos da cultura islâmica e também algumas coisas judaicas. O resultado é uma enorme mesquita, com mais de 850 pilares perfeitos, cobrindo mais de 1000 anos de história.
Além da mesquita pudemos olhar o alcazar (tipo um forte) dos reis católicos, construído para abrigar a familia real espanhola quando da tomada da cidade.
Também margeada pelo rio anterior, Córdoba é uma cidade com duas histórias: uma da época dos mouros, concentrada no centro da cidade, lugar que inclusive é todo murado (as cidades mouras tinham muita proteção por conta das constantes batalhas pelo território), e que tem um bairro judaico também nesse centro, la juderia, cheio de pequenos lugares com flores, cheiro agradável, boa comida, mistura de sons... enfim, uma verdadeira aula de história não ocidental. Por fora dos muros, é uma cidade moderna, com ruas e calçadas novas, muitas lojas e totalmente ocidentais. Belas praças e belas igrejas também compõem este cenário, lugares que foram inspiração para vários poetas, inclusive Cervantes, que cita a Praça do Potro em Quixote.
Acabada a aventura em Córdoba, fomos para Granada, também no fim do dia, na promessa de termos lugar para ficar e para tormar banho. Não foi tão certinho assim, pois já havia muita gente na casa da Nila, amiga de Bernardo e acabamos dividindo pessoas para ficar na casa dela e para dormir no carro. Dormi no carro.

Granada, Sierra Nevada e Évora em outro post.

Continua.

sábado, 22 de março de 2008

De volta da Espanha

Quando estive em Cordoba mandei um post bem rapido sobre a viagem, falando que estava tudo massa e que naum podia falar mais porque estavamos a caminho de Granada.
Ainda continuo sem tempo de falar detalhadamente da viagem e acho q só farei isso na segunda ou na terça. O que posso dizer é que viajar é sem dúvida uma das melhores coisas que já inventaram, e que o Sul da Espanha carrega uma influencia moura que ainda está presente na arquitetura e no povo. Minha viagem foi longa e acabamos por aumentar o percurso, acabei até indo para neve, vcs acreditam? (quem diria que Hugo iria bater em Sierra Nevada, Espanha, pisando em gelo picado???)

Voltamos por Évora (perto de Lisboa), cidade tombada pelo patrimonio mundial. Linda.

Tirei umas 1000 fotos mais ou menos... essa vida de aspirante a fotografo me realiza!

Saudades de todos,

mais posts em breve

Hugo.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Uma semana diferente

Curioso é que a idéia de tempo foi por muito tempo (perdoem-me a redundância) algo universal e imutável.
Parece também que os senhores doutores cientistas absolutizaram o tempo sem parar para pensar nos exercícios (comprovados empiricamente, óbvio) diários que esse transmundano, esse traidor dos apaixonados, esse carrasco das provas, nos coloca todos os dias.
Talvez essa semana tenha me ensinado isto. Que o tempo - mais do que dados absolutizados por conta de uma aparelho convencionado pela comunidade científica internacional - é nosso, é subjetivo também. Pensando bem, o tempo e o espaço de fato são diferentes em cada lugar e condicionam as pessoas, também conclui isto essa semana.

Não, isso não é uma justificativa para não ter escrito no blog, isso é uma constatação de que essa vida "lusitana" é também cheia de situações concretas que só estando aqui para perceber. Fiz belas fotos, conversei a valer, estudei, sofri, sorri, andei pelas ruas sem direção, refleti, filosofei, critiquei, cantei, escutei músicas (boas e ruins), enfim.
Em uma semana diferente, talvez porque em frente ao computador podemos nós sair um pouco de nós mesmos e refletir sobre o que fizemos e traduzir analitica ou sinteticamente alguma situação cotidiana relevante, recebi várias lições. Amadureci.


Amanhã vou à Espanha. Mais posts em breve (mesmo sem eu ter certeza o que isso significa).

sábado, 8 de março de 2008

Dia 08...

Acredito que hoje é dia de mais do que um dia comercial... mas isso também já é jargão de militante, então serei bem breve, brevidade inclusive muito desconfortável por ter tantas coisas para falar sobre o dia internacional da mulher (p. ex. temas polêmicos como aborto, violência de gênero, etc). A verdade é que cada vez mais tenho a noção exata de que nós - homens ridículos - somos uma involução delas (sem que isso signifique um feminismo sem contexto de classe, p.ex.).
À vocês, a homenagem mais do que representada num poema, numa flor ou docinhos caseiros, deve ser feita através de palavras de ordem, de muito incentivo para mais luta, para que mais paradigmas machistas sejam quebrados dia-a-dia.
Companheiras de luta, continuem fazendo o amanhã fazer sentido, pois junto se faz o amanhã.

Parabéns.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Padrão dos descobrimentos, um comentário

Os sécs. XIV, XV e XVI foram, indubitavelmente, aqueles nos quais há um maior saudosismo para os portugueses. Não seria diferente, pois nesta "época de ouro", os portugueses - incentivados pelo grande dom João, rei de Portugal à epoca - lançaram-se ao mar. Através da bravura e espírito renovador buscaram novos caminhos, novas rotas comerciais, novos horizontes... Há também uma grande mágoa a respeito do terremoto que destruiu Lisboa e que demandou praticamente uma nova cidade... se não houvesse o terremoto talvez fôssemos ainda os maiores do mundo...
A impressão que fica - mesmo lidando com aqueles mais "esclarecidos" - é que o genocídio, a invasão e negação cultural, a colonização, a matança coletiva, o ódio disseminado, enfim, todas as consequências nefastas desse processo de "descobrimentos" é tida, ainda hoje, como algo normal ou acrítico.
É curioso ver como as caravelas antigas e os grandes nomes da navegação são simbólicos no País. Temos monumentos, ruas, galerias, estações de metrô, etc. quase que suplicando a volta de um tempo que não existe mais, em que Portugal era a grande potência do mundo graças às grandes navegações e a exploração de suas colônias.
Há mérito, p. ex., em descobrir uma nova rota comercial para as Índias, como fez Vasco da Gama? Talvez, mas daí a colocar no mesmo buraco a novidade das rotas comerciais ultra-marinhas (que no mais garantiu as bases objetivas para o Capitalismo que viria a consolidar-se 100 anos depois) e todo o processo de negação cultural, conquistas sangrentas, escravização (note-se aqui que o termo comumente usado é escravidão, como se fosse algo inato, e não como processo exterior ao indíviduo) e genocídio, no qual tanto nós - brasileiros - quanto outras nações (falo nação não como Estado, na acepção moderna, mas como território com sentimento de coletividade devido à Cultura, tradições, etc.) na África, fomos submetidos.
A beleza do monumento encanta, é verdade. A rosa dos ventos entregue de presente por alguma nação africana (não me lembro qual agora) cravada no chão com várias datas (das respectivas rotas), também encanta. O pôr-do-sol, presente às margens do Tejo, é algo fantástico de se ver.

MAS, para um revolucionário heterodoxo, companheiro de esquerda, foi demais... Que o monumento, feito em homenagem aos 400 anos dos "descobrimentos" na década de 60, possa permanecer intacto pelo seu valor artístico e histórico. Mas que as significações, orientações políticas e ideológicas, opções daqueles que estão fazendo o mundo de hoje - e cá estamos nós unidos para transformar o mundo material e o mundo simbólico construído para manter esse mundo material, num processo dialético -, possam demolir a idéia de descobrimento, para que a partir daí um diálogo mais sincero se estabeleça entre os países de língua(s) portuguesa(s).

saudações fraternalmente revolucionárias.

Algumas novas

Pois bem, estou postando pouco porque curiosamente estou começando a ocupar meu tempo com as coisas da academia sobretudo. Mas algumas informãções adicionais são importantes:

- tivemos um mini-curso com a professora Marian Ahumada, da Universidade de Madrid, sobre Análise das decisões judiciais constitucionais, bem interessante, com alguns levantamentos acerca das diferenças do common law e do civil law, a questão da importância da argumentação para o Direito, enfim. Depois precisamos fazer um pequeno relatório sobre o mini-curso para a disciplina de Análise do discurso jurídico.
- comprei minha máquina fotográfica, isso significa, no mínimo, que mais fotos virão por aí.
- no fim de semana fui a Belém, lugar muito belo e digno de post à parte, que entre outros lugares para visitar traz um monumento aos "descobrimentos"... esperemos um pouco que escrevo mais sobre isso.
- a comunidade brasileira na Residência aumentou, agora temos 9 brasileiros por aki.
- Houve assembléia da Residência por aqui, ontem, e foi legal perceber como o "jogo democrático" entre situação e oposição também acontece aqui e de forma bem clara. Fiz uma pequena análise dos discursos de algumas pessoas na plenária e dava pra notar claramente que eles tinham feito parte da gestão anterior da Comissão de Residentes. Como eu sou eu - aqui ou no Brasil - acabei fazendo algumas intervenções pra perguntar sobre o acolhimento dos estudantes ERASMUS (extrangeiros de toda parte do mundo), e achei que há algumas ações interessantes para os próximos meses, sobretudo culturais, que podem facilitar a integração e aproximação dos ERASMUS com a comunidade local. Pra variar, poucas pessoas participando e muita briga entre os grupos deixaram a assembléia um monólogo coletivo em vários momentos.
- Não passei na provinha de Inglês e por isso terei aulas todas as semanas, nas quartas-feiras, às 15:15h. Será bom para treinar a língua e tirar dúvidas.
- tenho um trabalho interessante para fazer de Antropologia, sobre enunciados estéticos e enunciados jurídicos, alguém me ajude!!! A idéia é demonstrar como o processo de formalização do direito pode buscar legitimidade a partir da forma (ou fôrma, como queiram) e como isso acaba por aproximar o direito da estética. Acho que é isso. Só não sei como fazer ainda. kkkk. Os companheiros juristas e poetas poderiam ajudar, apesar de não achar que isso é essencial ou materialmente visível quando falamos do mundo "jurídico".


depois mais posts

domingo, 2 de março de 2008

Às 01:30

O primeiro fim de semana não deprimente aki... acho q esta é a conclusao, depois de finalmente o Sol ter aparecido, de ter conseguido ir à Belem e ter saído à noite (inclusive encontrando uma galera da Paraíba). Enfim, este post não é um post, é só uma pequena homenagem ao fim de semana que passou...
Amanhã, é dia de aula.

boa noite.